A casa é onde tudo começa e à medida
que envelhecemos o mundo fica mais estranho,
o padrão mais complicado.
De mortos e vivos,
não o momento intenso,
isolado -sem antes nem
depois. Mas a vida inteira
a arder e não uma vida de
apenas um homem. Mas velhas
pedras que não podem ser decifradas.
Há um tempo para anoitecer luz de velas
folheando o velho álbum de
fotografias…
luz de sótão quando o amor é
mais aproximadamente ele próprio.
Quando o aqui e o agora passam a ser
apenas um sopro do ali,
hora última em que os homens já velhos
assumem corpos de exploradores
-aqui, acolá, além mundos
pouco importa.
Temos de estar quietos e
quietos mover-nos para uma outra
intensidade…
para uma comunhão mais profunda.
Não, não há razão para calafrios:
no fim está o começo.