Sem velhos clichês
Natal de cores faz de Brasília a casa do Papai Noel por um dia
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emBrasília, com suas linhas arquitetônicas icônicas e céu de horizontes infinitos, parece ter se reinventado neste Natal. O espírito natalino, que muitas vezes é associado às luzes das grandes capitais do Sudeste ou ao frio das cidades do Sul, ganhou contornos únicos no coração do Brasil.
A capital, reconhecida por suas formas modernistas e pelo concreto de Niemeyer, se vestiu de cores e brilho. As árvores do Eixo Monumental ganharam vida própria: guirlandas gigantes abraçam os postes, e luzes dançantes desenham estrelas no ar. É como se o cerrado tivesse sussurrado ao Papai Noel que também merecia um pedaço do encanto natalino.
A Praça dos Três Poderes, geralmente palco de formalidades, agora abriga uma área iluminada, onde crianças correm livres, olhos arregalados diante da grandiosidade dos enfeites. Papai Noel, por sua vez, trocou o trenó por um simpático veículo elétrico — afinal, estamos na cidade do futuro!
Mas o que mais chama a atenção não são as luzes ou os enfeites. É o reencontro. As famílias que se reúnem nos gramados, os casais que andam de mãos dadas, e os turistas que, pela primeira vez, descobrem um Natal longe do clichê. Cada sorriso, cada abraço, parece reforçar que Brasília, por mais que tenha fama de cidade administrativa, pulsa humanidade.
E enquanto o céu se pinta de vermelho ao pôr do sol, as luzes natalinas se acendem, garantindo que Brasília seja, ao menos por uma noite, a casa do Papai Noel.
Enfim, dizer mais o quê? Feliz Natal, Brasília!