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O voo da ave

No Sertão da solidão, desterro nunca mais

Publicado

Autor/Imagem:
Gilberto Motta - Texto e Imagem

A ave levanta voo e záis

Infinito é nada, “dotô”
Pois veja se por bem ou pena

Da plumagem fica o encanto

Da trajetória a vertigem

Das cores fortes o contraste

Dos pés do Cão o espanto

Dvida amarga a “dô”
Pois não sei se por capricho

Coisa feita ou traição
Ziquizira, fel, quebranto

Lá pras brechas do sertão
A ave mergulha e záis

Voo-flecha, dotô, solidão

Cantiga lenta a vazar

Desterro pra nunca mais.

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