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Nomeação de ‘Ficha Suja’ no Iprev-DF causa revolta entre os deputados distritais

Denise Caputo

A nomeação de Margara Raquel Cunha para a Chefia de Governança, Projetos e Compliance do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev/DF) gerou questionamentos e reclamações na sessão da Câmara Legislativa desta quarta-feira (6). Diversos distritais criticaram o fato de a indicada ocupar um cargo comissionado, a despeito de ter ‘ficha suja’.

Segundo informou o deputado Chico Vigilante (PT), com base num pedido de auditoria da Controladoria Geral do DF, o nome de Margara Cunha consta na Lista de Responsáveis com Contas Julgadas Irregulares do Tribunal de Contas da União (TCU), o que a enquadraria nas hipóteses de impedimento para a posse e o exercício em qualquer órgão da administração direta e indireta do DF. “É uma vergonha ter uma ‘ficha suja’ à frente do Iprev”, afirmou.

Autor da Lei da Ficha Limpa no DF, o deputado Chico Leite (Rede) concordou com o colega. “Ela até poderia ser nomeada, mas não poderia ter tomado posse. Para a posse em cargo comissionado, são necessárias oito certidões negativas”, explicou. Já para o deputado Cláudio Abrantes (Rede), a nomeação causa uma “estranheza profunda”.

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