Carnaval
Nordeste aposta no Rei Momo para faturar alto com turistas
Publicado
em
Quando fevereiro chega (ou acaba, como é o caso de 2025), o Nordeste se veste de festa. Do Recôncavo Baiano às ladeiras de Olinda, das ruas de Recife ao colorido de Fortaleza, passando por São Luís e Aracaju, a folia se espalha como um vento quente e vibrante, arrastando multidões de turistas e moradores. É o Carnaval, a maior festa popular do Brasil, que transforma a região em um grande palco de cores, ritmos e alegria sem fim.
Se o São João é o rei das tradições nordestinas, o Carnaval é seu mais fiel escudeiro. Durante uma semana inteira, blocos, trios elétricos, maracatus e frevos tomam conta das cidades, e a economia pulsa no ritmo acelerado dos foliões. Os hotéis se enchem de visitantes ansiosos para viver essa experiência única, os restaurantes fervilham com o sabor da gastronomia local, os ambulantes comemoram as vendas e a cultura popular é valorizada em cada esquina.
A festa não é apenas um espetáculo visual e sonoro; é um motor econômico. De Salvador a São Luís, passando por Natal e João Pessoa, a ocupação da rede hoteleira atinge níveis recordes, garantindo emprego e renda para milhares de trabalhadores. A venda de abadás, fantasias, acessórios e ingressos movimenta milhões. O turismo aquece os setores de transporte, comércio e serviços, trazendo um impacto positivo que se estende além dos dias de folia.
E no meio de tanta agitação, a essência do Nordeste brilha. O frevo contagia, o axé embala, o maracatu ecoa, e o forró, mesmo sendo soberano no São João, também encontra seu espaço na festa. É um espetáculo de identidade e pertencimento, onde cada batida carrega séculos de história e resistência cultural.
Entra ano sai ano, o Carnaval do Nordeste segue como um dos pilares que sustentam a economia regional, provando que festa também é trabalho, que alegria também é oportunidade. E, enquanto os foliões pulam sem descanso, a roda da economia gira sem parar, mostrando que a cultura pode, sim, ser uma das maiores forças impulsionadoras do desenvolvimento.
