Águas do Velho Chico
Nordeste caminha a passos largos para ter lavoura mais rica com transposição

A transposição do rio São Francisco tem sido um marco para a agricultura no Nordeste, trazendo novas perspectivas para a produção rural na região historicamente afetada pela seca. Com a chegada das águas, pequenos e grandes produtores já observam melhorias significativas na lavoura, impulsionando o desenvolvimento econômico e social.
O projeto de transposição do rio São Francisco, iniciado há mais de duas décadas, busca garantir segurança hídrica para milhões de nordestinos, especialmente em estados como Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A irrigação tem possibilitado a ampliação de cultivos como frutas, hortaliças e grãos, tornando a produção mais constante e menos dependente das chuvas irregulares.
Impactos econômicos e sociais
Com a maior oferta de água, a produtividade agrícola tem aumentado, favorecendo o crescimento da agroindústria e a geração de empregos. Além disso, a estabilidade hídrica reduz a vulnerabilidade dos produtores rurais, que antes enfrentavam longos períodos de estiagem e perdas na produção.
Embora os benefícios sejam evidentes, especialistas apontam para a necessidade de um manejo sustentável da água, evitando desperdícios e garantindo que o recurso atenda tanto à agricultura quanto ao abastecimento humano. Projetos de reuso da água e incentivo a práticas sustentáveis têm sido debatidos para garantir que o impacto positivo da transposição seja duradouro.
Com a continuidade dos investimentos e a conscientização sobre o uso racional da água, o Nordeste caminha para consolidar uma lavoura mais rica e produtiva, impulsionando o desenvolvimento regional e garantindo mais segurança alimentar para a população.
