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Nós, os pets e o horário de verão que ficou na madrugada lá atrás

Foto/Reprodução

O horário de verão ficou para trás. Mais uma vez, quando os relógios marcaram meia noite, no sábado, 16, houve um recuo de 60 minutos nos ponteiros. E o que seria domingo, voltou a ser o sábado.

Mas a esta altura, a história é outra. Horário de verão, agora, só lá para o fim do ano – e desde que o governo de Jair Bolsonaro considere conveniente a adoção da medida.

No fim de 2017, o então presidente da República, Michel Temer, chegou a cogitar o fim do horário de verão no Brasil. Isso porque um estudo Ministério de Minas e Energia mostrou que a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia.

O velho sistema, porém, continuou. E a partir deste domingo, 17, com a volta aos ‘velhos tempos’, o ser humano precisa adotar algumas medidas para garantir seu bem-estar físico e mental. É preciso também uma atenção especial aos pets.

Para o sucesso de uma dieta, por exemplo, a mudança pode ser adversária, na opinião da nutróloga Ana Luisa Vilela. “Mesmo sem fome, é preciso manter os horários das principais refeições”, afirma.

Sobrevivendo às mudanças
– Consuma ainda mais líquidos para auxiliar na hidratação desses dias que ainda estão quentes;

– Tente manter os horários das refeições na primeira semana mesmo sem fome, e então nos próximos dias o organismo já estará adaptado;

– As carnes magras são sempre boas opções, principalmente à noite;

– Aproveite para consumir alimentos leves e in natura, como frutas, verduras e legumes;

– Coma de três em três horas para evitar a fome excessiva.

Pets – Os pets também podem sentir os efeitos da mudança de horário. A veterinária Karina Mussolino afirma que é preciso prestar atenção no comportamento dos animais.

“Verificar se o pet está se alimentando normalmente, se está ingerindo água, se a urina e as fezes estão normais. Os animais desidratam pelo calor excessivo, então a ingestão de água e a alimentação são muito importantes”, afirma.

Cuidando do pet
– Foque na hidratação, sempre com água fresca e disponível para o cão;

– Evite passear e realizar atividades físicas em horários mais quentes, ou seja, das 10h às 16h;

– Fique atento à temperatura do asfalto antes de começar a caminhar com o cachorro, pois ele pode queimar a patinha;

– Fazer pausas durante o passeio sempre é bom. Uma dica é, em dias mais quentes, borrifar um pouco de água no pelo;

– Existe protetor solar específico para pets para ser usado no focinho, extremidades das orelhas e barriga. O produto evita câncer de pele;

– Atenção para picadas de insetos, pulgas e carrapatos, pois as altas temperaturas formam um ambiente ideal para a proliferação deles;

– Para quem vai ao litoral, é preciso fazer a prevenção contra dirofilariose. Um vermífugo, ministrado pelo veterinário, deve ajudar;

– A carteira de vacinação precisa estar em dia.

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