Notibras

Nossas almas se debatem na negritude e almas celestiais libertam a escuridão

Nos sonhos rios de tinta pintam como lágrimas em correnteza.

Lágrimas carregadas de histórias de uma alma errante, cada gota é um silencioso suspiro, que um segredo esconde nas sombras da noite.

Um sussurro do tempo passado, uma palavra descreve todo sentimento, estes sonhos não conhecem fronteiras. Tudo que foi vivido é agora unido ao tempo atual, onde choro e riso são mesclas tingidas.

São carícias suaves que mãos desenharam, onde a tinta marca um silêncio profundo, tristezas navegantes em turvas águas, as alegrias são nas poucas noites serenas onde os sonhos acorrentados dormem.

Lágrimas percorrem caminhos escondidos pela solidão nostálgica, vozes são ouvidas onde a esperança vasculha os sonhos que abraça com força a vida.

Sonhos sementes da alma inquieta, tinta no papel, poesias são palavras ditas nas noites calmas onde o frio açoita o corpo na janela.

A alma lê refletindo os altos e baixos dos rios de tintas jogados nos sonhos, onde almas celestiais entrelaçadas batalham pela liberdade da noite.

Cada verso é uma ponte que separa o real do ideal, mas une corações distantes que choram a saudade do amor, mesmo em sonhos ou tingidos existentes.

Este rio de sonhos nunca termina, é uma canção vinda do âmago da alma que chora de saudade, onde a tinta no papel coloca simplesmente um fim.

Assim os sonhos levam a alma a tocar o céu pois no papel o sonho nunca morre e a saudade do poeta nunca termina.

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