Novas greves deixam hospital sem recepção e escola sem merendeira
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emRecepcionistas de hospitais públicos e merendeiras da rede de ensino decidiriam entrar em greve, durante assembleia realizada nesta segunda-feira 2.As informações são do G1.
Segundo sindicato que representa as categorias, os terceirizados da saúde não receberam o salário, o vale-transporte e o tíquete-refeição. Os responsáveis pelas refeições nas escolas cobram férias e vale-transporte.
As merendeiras que optaram pela greve são empregados da empresa G e E Eventos. Eles afirmam que só vão retornar ao serviço quando os pagamentos estiverem em dia. Os 655 recepcionistas são funcionários da GVP e afirmam que estão sem salário, vale-transporte e tíquete alimentação de janeiro. Eles são funcionários da empresa GVP.
O GDF informou que tem dívidas de R$ 16,8 milhões com três empresas que prestam serviço para a Secretaria de Educação, relativas ao período de agosto a dezembro de 2014, e que os pagamentos de 2015 estão em dia. Durante a paralisação, a orientação é servir aos estudantes alimentos que não precisem de manipulação, diz a pasta.
A Secretaria de Saúde informou que a dívida com a GVP, referente a 2014, é de R$ 1,2 milhão. “Para quitar o débito, foi disponibilizado, pelo Fundo de Saúde do DF, crédito suplementar no valor citado, que está em análise na Secretaria de Planejamento e Gestão.” A pasta diz que não há pagamento em atraso em 2015.
Os 500 funcionários da Planalto resolveram não aderir à paralisação. Segundo o sindicato, ficou acordado com o governo que eles receberão os atrasados nesta terça (3).
O DF tem 3.072 merendeiras em 657 unidades de ensino. Segundo o governo, estudantes que vivem em áreas de vulnerabilidade social têm direito a um lanche e um almoço na escola. Alunos do ensino integral recebem três refeições diárias.
No início da tarde, o sindicato afirmou que se reuniu com procuradores do trabalho do Ministério Público do Trabalho e solicitou que o órgão interceda contra as empresas terceirizadas, que não estão cumprindo com acordo firmado no início do ano. A categoria também solicitou nova audiência pública com representantes do GDF e com as empresas inadimplentes.