O senador Ciro Nogueira volta a ser alvo da CPI do Genocídio. E pode levar a tiracolo um dos seus fiéis escudeiros, Willer Tomaz de Souza. Tem tetra, segundo se apura, na compra e posterior aluguel de uma mansão no Lago Sul – ocupada, a título de residência, pelo ministro da Casa Civil.
O imóvel foi comprado por cerca de 4 milhões 15 mil reais. O aluguel, teoricamente, é de 15 mil reais, bem abaixo do valor de mercado. Willer já esteve sob a lupa dos senadores da Comissão Paramentar de Inquérito. O colegiado deve atrasar a entrega do relatório. Há fotos novos, justifica o relator Renan Calheiros.
Fatos novos, é verdade – afirmam desafetos do parlamentar piauiense -, mas em cima de velhas práticas de negócios pouco republicanos.
Para piorar, tem cheiro de BRB no ar. É aí que a bomba sai do Senado para estourar no colo de Paulo Henrique Costa, via investigações que já se anunciam na Câmara Legislativa. O Banco de Brasília, suspeita-se, está fazendo negócios a pedido do clã Bolsonaro que até Deus duvida. Na pior das hipóteses, já foram duas mansões. E a lista está crescendo.