Via Estrutural
Nova pavimentação acelera e avança mais de 4,6 km
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emAs obras de pavimentação em concreto da Via Estrutural seguem em ritmo acelerado e alcançaram cerca de 4,6 km neste sábado (1º). A maior parte deste trecho, uma extensão de 2,8 km, está com as três faixas de rolamento e o acostamento totalmente concretados. Já o trecho de 1,8 km restante do percurso, no momento, encontra-se apenas com a faixa da direita em reformas, para minimizar os impactos no tráfego. A obra, executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), ocorre no sentido Ceilândia-Plano Piloto.
A modernização da Estrada Parque Ceilândia (EPCL), também chamada de Estrutural, tem investimento de R$ 55 milhões do GDF. “Entre o Pistão Norte, ponto de início da obra, e a Rua 10 B de Vicente Pires, as três faixas já estão pavimentadas, inclusive em uso. Agora, avançamos bem no trecho que vai até a ponte sobre o Córrego Samambaia”, enumera o superintendente do DER, Cristiano Cavalcante.
A expectativa é que, até o final do ano, os 13 km da estrada estejam de cara nova, com revestimento de concreto feito com cimento Portland. Cento e cinquenta operários trabalham diariamente na rodovia que liga o Plano Piloto a Águas Lindas (GO). A aplicação do concreto está sendo feita no período noturno, entre as 20h e as 4h. Ao longo do dia, o pavimento é molhado por um caminhão pipa.
“É o que chamamos de cura do concreto. Ela é feita para que o material não perca suas características originais e mantenha uma umidade adequada”, explica Cristiano. O pavimento rígido – que tem o concreto como matéria-prima – é muito mais resistente que o asfalto comum e, segundo os engenheiros, tem uma vida útil de pelo menos 20 anos, sem precisar de manutenção.
As mudanças na via já começam a ser sentidas pela população. Segundo o técnico em energia solar Diego Siqueira, 29 anos, a pista de concreto traz conforto e significa menos buracos. “É um investimento muito bom feito pelo governo, apesar de que o trânsito está grande com as obras”, opina. “Já passei por esse pedaço novo de cimento, e está ficando um ‘tapete’. Aqui era terrível, com muito buraco espalhado pela estrada”.