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Novacap briga com a chuva para tapar buraqueira

Maryna Lacerda

Com o início do período de chuvas, a Novacap intensificou o trabalho de recuperação de vias. A chamada operação tapa-buraco ocorre o ano todo, mas recebe atenção especial nesta época para evitar o aumento das imperfeições na pista.

Sete equipes da empresa pública e 11 terceirizadas atuam, diariamente, na cidade para a prestação do serviço. As demandas chegam às equipes por meio das administrações regionais ou da Ouvidoria-Geral do DF.

A maior incidência do problema é em regiões com pavimento mais antigo, como Ceilândia, Gama, Samambaia e Taguatinga. “O asfalto do Distrito Federal é de boa qualidade, mas tem regiões com mais de 10 anos sem manutenção, com 40 anos de criação”, explica o diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto.

O aparecimento de mais buracos no primeiro mês de chuvas é esperado. “Em regiões de tráfego intenso, são abertas fissuras ao longo do ano. Com as chuvas, a água infiltra no asfalto e surgem buracos”, esclarece Menegotto. A situação tende a se estabilizar após o primeiro mês, com a recuperação das vias.

A prioridade da companhia é preencher as falhas das vias principais e secundárias. “Buracos em vias principais geram não apenas dano material, mas também acidentes”, destaca o diretor-presidente da empresa pública. Após essa etapa, as equipes seguem para os conjuntos.

De abril a outubro deste ano, R$ 40 milhões foram investidos em manutenção de vias com operação tapa-buraco, pavimentação e reparos em rede de drenagem pluvial. No mesmo período, R$ 1,337 milhão em massa asfáltica foi repassado às administrações regionais.

Com as chuvas, o repasse será de R$ 10 milhões por mês às terceirizadas. A Novacap produz, por dia, 500 toneladas de massa asfáltica para atender à demanda. O custo da contratação das terceirizadas, por sua vez, foi de R$ 26,3 milhões.

Agência Brasília

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