Mais um lance no novo escândalo na política de Campo Grande. Nesta quarta-feira, 12, o prefeito Gilmar Olarte (PP), disse que tem áudios que não foram usados pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e que comprovam a inocência dele.
A Justiça aceitou a denúncia contra o prefeito progressista e outros dois por corrupção e lavagem de dinheiro.
“Os áudios mostram a construção de uma armação para nos derrubar do poder”, afirmou Olarte. Apesar de fazer a afirmação, o prefeito não mostrou o conteúdo dos áudios.
Segundo Olarte, há também testemunhas que não foram ouvidas pelo Gaeco. “São pessoas que conhecem a verdade e que vão poder testemunhar sobre o que realmente aconteceu”, ressaltou.
O prefeito acredita que as denúncias têm cunho político. “Há um cunho político em tudo isso e nós vamos provar para toda a população, inclusive nós vamos provar que foi feito de forma planejada”, explicou.
Sobre a cobrança de agiotas após ser empossado como prefeito, em março de 2014, o prefeito nega. “Ele ligou para cobrar uma coisa que eu não devo. Você acha que se eu devesse, não era mais fácil pagar? Eu não devo. Vou provar a minha inocência, e com tranquilidade”, disse Olarte.