A gente faz hora, faz fila na vila do meio dia pra ver Maria; a gente almoça e só se coça e se roça e só se vicia. A porta dela não tem tramela, a janela é sem gelosia, nem desconfia… ai, a primeira festa, a primeira fresta, o primeiro amor. Na hora certa, a casa aberta, o pijama aberto, a família; a armadilha. A mesa posta de peixe, deixe um cheirinho da sua filha, ela vive parada no sucesso do rádio de pilha. Que maravilha. Ai, o primeiro copo, o primeiro corpo, o primeiro amor.
Nudez de corpo esvazia a conta de governante que erra
