Uma médico de cuidados paliativos sugeriu que morrer é apenas um “processo” e que as pessoas “perderam a rica sabedoria da morte humana normal”, que deve ser recuperada. Embora as perspectivas de uma morte eventual e inevitável possam parecer assustadoras para alguns, muitos daqueles que têm que lidar com esse aspecto da vida humana discordam.
É o que informa o The Sun, ao entrevistar a especialista Kathryn Mannix. Segundo ela, “morrer provavelmente não é tão ruim quanto você espera. Perdemos a rica sabedoria da morte humana normal e é hora de falarmos sobre morrer e recuperar a sabedoria”, frisou.
“Morrer, como dar à luz, realmente é apenas um processo. Gradualmente as pessoas ficam mais cansadas, mais cansadas. Com o passar do tempo as pessoas dormem mais e estão menos acordadas” e esse estado de adormecido “é comparável à morte, sem nenhuma dúvida”.
Sustentando essa posição o também médico Thomas Fleischmann, diz ter testemunhado a morte de quase 2 mil pessoas. Ele sugere que existem cinco estágios de morrer, com o primeiro envolvendo uma “mudança repentina” quando, “de um instante para outro, em todos a dor se foi.”
“Toda a ansiedade se foi, todo o medo se foi, todos os ruídos se foram – e há apenas paz, calma e tranquilidade. Alguns relatam alegria”, disse.
O segundo estágio, afirmou, é uma “experiência fora do corpo”, enquanto durante o terceiro, quase todos se sentem “confortáveis”, embora alguns descrevam “ruídos terríveis, cheiros terríveis e criaturas terríveis”.
Durante o quarto estágio, os pacientes geralmente veem uma luz que começa a “brilhar na escuridão completa”, enquanto o quinto estágio, conforme descrito por cerca de 10% dos sobreviventes de quase morte citados pelo médico, os envolve experimentando “belos cenários, belas cores, alguns dizem uma bela música e o sentimento de amor incondicional.”