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Obama coloca Hillary debaixo do braço para tentar derrotar Donald Trump

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará campanha para Hillary Clinton sucedê-lo no cargo, mas nem todos os candidatos presidenciais no país recorreram aos chefes de governo, quando correligionários, como cabos eleitorais, como foi o caso de Al Gore e o então presidente, Bill Clinton.

Hillary vê em Obama alguém capaz de melhorar seus números, convencer os eleitores indecisos e garantir sua boa relação com a comunidade afro-americana, um nicho eleitoral que a ex-secretária de Estado domina, mas que o presidente pode melhorar.

Uma das grandes conquistas de Obama quando ganhou as eleições presidenciais em 2008 foi devolver aos democratas alguns distritos e condados que tinham sido historicamente republicanos, como é o caso da cidade de Green Bay, no estado do Wisconsin, onde Hillary e Obama farão nesta quarta-feira um comício conjunto pela primeira vez.

Dessa forma, a ex-secretária de Estado não hesitou em buscar a ajuda do presidente para os cinco meses finais da campanha, aproveitando seus altos índices de aprovação e sua mais que comprovada destreza eleitoral.

No entanto, nem todos os candidatos presidenciais recorreram aos líderes em exercício quando faziam campanha para chegar à Casa Branca, como ocorreu, sem vitória nas urnas, com o ex-presidente Bill Clinton e seu vice, Al Gore, na campanha do ano 2000.

No dia em que Gore declarou formalmente sua candidatura à presidência, em junho de 1999, a rede de televisão “ABC” transmitiu uma entrevista em que ele se distanciou do então presidente, expressando sua decepção pelo comportamento de Clinton com Monica Lewinsky, estagiária da Casa Branca com quem tinha tido relações sexuais.

Gore fez campanha afastado de Clinton, que passou seus últimos meses no cargo lidando somente com temas do governo, uma decisão que, de acordo com seus amigos mais próximos, frustrava o ex-mandatário.

Clinton, conhecido por sua boa oratória, acreditava firmemente que podia ajudar seu vice-presidente na apertada campanha contra George W. Bush, na qual Gore foi derrotado após tensa apuração na Flórida, dando início a oito anos de governo republicano.

Com o passar dos anos, as diferenças entre Clinton e Gore parecem continuar e, apesar da boa relação que o ex-vice-presidente mantinha com a então primeira-dama, Gore ainda não deu seu respaldo oficial a Hillary Clinton na corrida presidencial.

Algo similar ocorreu com a candidatura do senador republicano John McCain em 2008, quando enfrentou Barack Obama ao término dos dois mandatos de Bush (2001-2009).

Nos dois mandatos de George W. Bush, os Estados Unidos viveram os atentados das Torres Gêmeas de Nova York e as guerras no Afeganistão e no Iraque, além de uma crise econômica, cenário que levou McCain a tentar se afastar do presidente.

Cientes disso, no dia em que Bush anunciou formalmente apoio ao senador, os democratas divulgaram um vídeo argumentando que um mandato de McCain significaria a continuidade dos governos Bush, um discurso totalmente oposto à mensagem de esperança que pregava a campanha de Obama naquela disputa.

As circunstâncias da campanha de hoje são totalmente diferentes, já que Hillary Clinton não só abraça as comparações com o atual presidente, como também manifesta abertamente que quer chegar à Casa Branca para proteger e continuar o legado de Obama.

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