O governo do presidente Barack Obama chegou a um acordo com Israel para dar ao país US$ 3,8 bilhões ao ano em ajuda militar ao longo de uma década, segundo pessoas ligadas ao assunto. O montante representa um aumento de 23% na comparação com os níveis atuais desse auxílio.
O pacote de ajuda, que totaliza US$ 38 bilhões (pouco mais de 130 bilhões de reais), será formalmente anunciado nesta quarta-feira por autoridades dos Estados Unidos e de Israel, durante uma cerimônia de assinatura no Departamento de Estado.
O novo memorando de entendimento inclui US$ 500 milhões para a defesa antimísseis. Isso aumentará a ajuda dos EUA a Israel dos atuais US$ 3,1 bilhões ao ano para US$ 3,8 bilhões anualmente, entre 2019 e 2028, após o acordo atual vencer.
O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitiu um breve comunicado na terça-feira, no qual diz que os dois governos chegaram a um acordo que representa o “maior compromisso único de assistência na história dos EUA”.
A reação entre os legisladores norte-americanos foi variada, com alguns deles elogiando a iniciativa e outros lamentando e dizendo que isso era insuficiente diante do tamanho das ameaças diante de Israel. O senador republicano Lindsey Graham, por exemplo, disse que o montante comprometido é US$ 300 milhões inferior aos níveis aprovados pelos congressistas e seria insuficiente para a defesa antimísseis.