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Obesidade infantil cresce em meio à pandemia da Covid

A obesidade mórbida infantil é uma doença que preocupa bastante os profissionais da área da saúde e os papais e mamães dos pequenos. Com a restrição social devido à pandemia da Covid-19, as crianças praticamente não saem de casa e acabam acumulando muita energia, fazendo com que a falta de gasto energético na escola e nas brincadeiras ao ar livre, associadas ao maior tempo diante das TVs, videogames e má alimentação, contribuam para o aumento de peso e um estilo de vida sedentário. Pensando nisso, o personal trainer, especializado em emagrecimento, condicionamento físico e qualidade de vida, Teo Barreira, criou um programa de combate a obesidade infantil, com foco especial em atividades durante o isolamento.

O programa conta com atividades pensadas exclusivamente para a criançada, levando em consideração a rotina, gostos e particularidades de cada um, fazendo com que a garotada se sinta motivada a ter um estilo de vida mais saudável. “É preciso chamar atenção para a qualidade de vida e rotina alimentar balanceada dos pequenos, pois a saúde não se resume só ao corpo em si, ela precisa de três pilares interligados: corpo, mente e espírito. Dessa forma podemos fazer com que cada criança aprenda a gostar de praticar exercícios, sem se sentirem pressionados ou obrigados”, afirma Teo.

Exercícios lúdicos, mas que cumpram o objetivo do gasto calórico diário indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), são o diferencial do treinador. Atividades com cordas, circuitos, brincadeiras da velha infância como pique-pega e morto vivo são as apostas do treino montado por Teo Barreira, além de incentivar a prática de exercícios em família. “É importante que os pais passem a conversar com os seus filhos sobre a importância de praticar exercícios, além de participar dessas atividades, pois assim, além de fazer com que esses momentos juntos sejam agradáveis, os pequenos se sentem motivados a se exercitar, pois, passa a ser um momento de diversão em família”, destaca o personal.

O especialista destaca que apesar de a obesidade por si só não ser uma doença mortal, ela nunca está sozinha, já que aumenta a chance de desenvolver diversas comorbidades, como diabetes, hipertensão, apneia do sono, problemas cardiovasculares, doença na vesícula biliar, dislipidemia (níveis elevados de gordura no sangue), osteoartrite (artrose), câncer, entre outros, além de problemas psicológicos, como depressão e ansiedade, que podem surgir devido à baixa estima e bullying. “É importante lembrar que crianças e adolescentes com obesidade têm maiores chances de apresentar a doença quando se tornarem adultos, perdendo a qualidade de vida”, explica Teo Barreira.

É justamente na infância que a criança precisa de estimulação física e social, pois toda bagagem motora adquirida nessa fase é fundamental para o seu desenvolvimento e crescimento. “A OMS diz que a prática diária de realização de atividades físicas na infância deve ser de ao menos 60 minutos diários, então incentivar as crianças desde cedo a se manterem ativas através de atividades físicas, é essencial para um crescimento saudável”, destaca.

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