Viaduto da Galeria dos Estados
Obras de escoramento vão evitar mais estragos
O governo começou, neste sábado (10), a instalar as barras para o escoramento definitivo da estrutura do viaduto da Galeria dos Estados. As peças permanecerão durante toda a fase de recuperação da via.
“O escoramento é importante para que os engenheiros e calculistas que desenharão o projeto de recuperação do viaduto façam análises e ensaios necessários com mais segurança”, explicou o diretor-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Júlio Menegotto.
Segundo ele, serão utilizadas no espaço mais de 70 vigas de sustentação. Os preparativos no terreno para introdução das primeiras foram iniciados no final desta tarde e a previsão era que o trabalho seguisse noite a dentro.
Cada viga suporta 250 toneladas. “A estimativa é que o vão que caiu tenha 260 toneladas”, comparou. O suporte definitivo será capaz de suportar até 600 toneladas, explicou Menegotto.
Depois que finalizar o escoramento na área do viaduto, o trabalho também será feito na passagem de pedestres. Para até que essa última parte esteja liberada, a Novacap fará uma calçada destinada a quem precisa transitar pelo espaço.
No domingo também será concluída a instalação dos tapumes para impedir que os pedestres passem pelos pontos de maior risco.
Com o escoramento, a ideia é impedir, do modo mais rápido possível, que a estrutura ceda. Essa segunda etapa, com os pilares de aço, permitirá ao governo dar sequência ao projeto para a área e definir se vai demolir ou recuperar o restante do viaduto.
Partes da estrutura serão recolhidas e estudadas em laboratórios da Universidade de Brasília (UnB) para, então, ser definido um diagnóstico da situação.
Neste sábado (10), o governo também concluiu o asfaltamento de duas das quatro alças de acesso ao Eixão, as do lado Norte do viaduto. A medida se destina a aliviar o trânsito naquele ponto.
A expectativa é que até quarta-feira (14), todas as alças estejam prontas para serem sinalizadas. Amanhã, começará a ser colocado o meio-fio nos locais onde já for possível.
