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Invasão da Ucrânia

Ocidente tenta vencer guerra de palavras com fake news

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Autor/Imagem:
Bartô Granja/Via Resistir Info

As primeiras vítimas da guerra são os meios de comunicação do Ocidente e a liberdade de expressão. Praticamente todos tocam pelo mesmo diapasão.

Numa homogeneidade perfeita repetem a narrativa imperial de que se trata de uma guerra da Rússia contra a Ucrânia. Isto é falso. Trata-se, sim, de uma operação da Rússia contra a Otan.

A Rússia está travando uma batalha existencial contra o aparelho militar da Otan ali existente e para desnazificar o país. Ela já venceu a primeira parte dessa operação: mais de mil ativos militares e centros de comando ligados à Otn foram destruídos. Falta a segunda parte, que é desnazificar o país. Mas nenhum dos meios de comunicação corporativos diz isso, pois a voz do dono é que manda.

Eles entretêm-se com fake news ridículas, como essa de apresentar como grande estadista um ex-comediante viciado em estupefacientes e títere de Washington.

Ou então a inflacionar qualquer manifestação insignificante da quinta coluna que existe dentro da Rússia.

Em contrapartida, ameaças reais à liberdade de expressão – como a proibição dos canais da RT e da Sputnik em vários países – não lhes merece qualquer reprovação.

Acompanham assim os serviçais governantes europeus que mandam iluminar edifícios públicos com luzes coloridas. A equação é perfeita: políticos submissos + mídia orquestradas = modelação da opinião pública.

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