O senador piauiense Ciro Nogueira, que tem fortes ligações com a deputada brasiliense Celina Leão, ambos do PP, e com o governador Ibaneis Rocha (MDB), é alvo de novo cerco da Polícia Federal.
Uma parte de um dos inquéritos sobre uso de caixa dois nas eleições do ano passado aponta 6 milhões de reais da Odebrecht para ‘Piqui’ e ‘Aquário’, dois codinomes ligados ao senador.
O inquérito corre em segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal, mas as planilhas vazaram por meios anônimos. O repasse teria sido feito a Lourival Ferreira Nery Júnior, assessor de Ciro. São 11 citações em apenas uma das muitas planilhas.
O dinheiro foi entregue por uma empresa de transporte de valores em um apartamento de Perdizes, na capital paulista. Parte da grana chegou a Brasília jogada no porta-malas de um insuspeito veículo, que depois, descobriu-se, tinha placa clonada.