Em filmes e ilustrações admirados por crianças, Papai Noel e sua equipe de renas de patas ágeis disparam pelo céu à noite, levando os tão esperados presentes de Natal. Mas, se é que existe, o trenó de São Nicolau, para decolar e pousar em bilhões de lares em apenas 24 horas, precisaria contar com tecnologia moderna. Como, por exemplo, as turbinas de 150 aviões Boeing 747-400 para cumprir sua missão.
Isso é o que sugere um estudo feito por estudantes de física da Universidade de Leicester. O grupo mergulhou na ciência real por trás da magia da respeitada imagem do trenó. Eles calcularam que, na ausência das turbinas – um total d 300 -, seria necessário um propulsor das naves da Nasa que passeiam pelo espaço sideral.
Além disso, a velocidade necessária para permitir que o animado ‘Bom Velhinho’ de barba branca e muitas vezes barrigudo, levasse sua sacola de brinquedos para o céu, foi estimada em 5 mil 500 metros por segundo.
“Concluímos que o motor a jato do Papai Noel deve ser extremamente potente e, como resultado, ele e os elfos devem ter acesso a tecnologias avançadas. O Papai Noel deve ter tido acesso a um novo tipo de tecnologia de motor a jato capaz de substituir os efeitos do espírito natalino”, disse Ryan Rowe, um dos autores do artigo publicado no Journal of Physics Special Topics.
A equipe afirmou ter se inspirado para realizar a pesquisa numa cena do filme de Natal americano de 2003 Elf. Na comédia, o Papai Noel foi forçado a ligar um motor a jato, pois o trenó não podia decolar por falta de “espírito natalino”. Os alunos fizeram seus cálculos partindo do pressuposto de que o Papai Noel usou um trenó naval britânico datado do século 19 e pesando 635 kg.
Modificado com um par de asas do Boeing 747, disseram eles, não havia razão para que a física básica não pudesse ajudar o trenó a cumprir sua missão.