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Omar Sharif morre aos 83 anos. Ficam Jivago e Lawrence da Arábia

O ator egípcio Omar Sharif, que fez filmes como “Lawrence da Arábia”, “Doutor Jivago” e “Funny girl – Uma garota genial”, morreu nesta sexta-feira (10) aos 83 anos. As informações são do site da BBC.

“Ele sofreu um ataque cardíaco esta tarde em um hospital no Cairo”, disse seu empresário, Steve Kenis, à BBC.

Em maio deste ano, o empresário do ator confirmou que ele estava com Alzheimer. “Ele está morando no Egito estes dias e está recebendo cuidados de seu filho Tarek e outros”, afirmou, na ocasião.

Sharif, nascido em Alexandria, no Egito, ganhou fama internacional e uma indicação ao Oscar por melhor ator coadjuvante por seu papel no filme “Lawrence da Arábia”, de 1962, com Peter O’Toole. Ele é vencedor de dois prêmios do Globo de Ouro.

O ator também estava entre os mais renomados jogadores de bridge do mundo e escreveu diversos livros sobre o jogo de cartas.

Em 2004, ganhou o prêmio Cesar de melhor ator, o equivalente francês ao Oscar, por seu papel no filme francês “Monsieur Ibrahim et Les Fleurs du Coran”.

Em 2007, Sharif foi condenado a dois anos de prisão, que cumpriu em liberdade condicional, e a fazer 15 sessões de terapia para controlar a raiva, por ter agredido em 2005, num estacionamento de Los Angeles, um manobrista que não aceitou que pagasse com euros.

O ator atacou e insultou com adjetivos racistas Juan Anderson, de origem guatemalteca, chamando-o de “mexicano burro” depois de o manobrista se negar a aceitar uma nota de 20 euros como pagamento.

Em 2009, ao divulgar o filme “Al mosafer” (O viajante) no Festival de Veneza, o ator disse que teve “muitas aventuras com mulheres”, mas apenas um “grande amor” – seu casamento, que terminou em 1974.

“Eu sou o único ator no mundo que não tem um centro em sua vida. Eu morei em hotéis em toda a minha vida e comi em restaurantes – sempre. Tive uma vida feliz, não há por que chorar.”

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