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Onde estão os vivos para sepultar seus mortos?

Nair Assad

A morte dói. Porém, o que provoca dor maior, é saber que há corpos esquecidos no necrotério, aguardando a chegada de um parente para providenciar o sepultamento.

Não por descaso, acredita-se. Como também é de supor que, em tempo de crise, o preço de um enterro está pela hora da morte.

Nesse caso, é deixar que o governo tome para si a responsabilidade. Depois, quem sabe, é passar no cemitério e depositar flores, que sai mais em conta.

Cinco cadáveres insepultos encontram-se nessa situação. Os corpos, devidamente identificados, estão no Instituto de Medicina Legal, da Polícia Civil de Brasília.

Na eventualidade de nenhum parente aparecer, as vítimas serão enterradas pelo serviço social. Fica o aviso. E os nomes dos mortos, a seguir:

· Leandro Amaro Jeremias , filho de Oscar dos Santos e Maria Aparecida Ferreira, nascido em 15 de dezembro de 1982, em Brasília-DF.

· Maykon Barbosa de Oliveira, filho de Edcarlos Duart de Oliveira e Ivanilde Barbosa de Araújo, nascido em 01 de janeiro de 1996, em Brasília-DF.

· Robert Pedro Dias Pereira, filho de Doraci Dias Pereira, nascido em 29 de junho de 1978, em Brasília-DF.

· Severino Antonio da Silva, filho de Josefa Maria da Conceição, nascido em 02 de julho de 1960, em Itapororoca-PB.

· Sebastião Eustaquio Mendes de Sousa, filho de Aucino Mendes de Sousa e Antonia Nunes da Fonseca, nascido em 03 de setembro de 1973, em Formosa-GO.

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