Em três dias, 53 pessoas foram presas e 15 armas de fogo foram apreendidas na Paraíba, de acordo com levantamento da Polícia Militar (PM) na Operação Carnaval, até a manhã deste domingo (2). Dos suspeitos de crimes detidos, 13 foram por porte ilegal de arma; 17 por lesão corporal; 8 por mandado de prisão; 6 por roubo; 6 por furto; 2 por tráfico de drogas e 1 por estupro. Além disso, foram atendidas 330 ocorrências de perturbação do sossego.
Duas das últimas cinco apreensões de armas aconteceram em Catolé do Rocha, no Sertão do Estado, durante ação conjunta das Polícias Militar e Civil, que resultou na prisão de um suspeito de 52 anos. O homem foi flagrado com um revólver, uma espingarda e várias munições e é suspeito de roubar gados na região. A outra arma foi encontrada na cidade de Várzea, com uma mulher de 28 anos. Ela bebia com o pai e o ameaçou com um revólver calibre 38 após uma discussão.
Na região metropolitana de João Pessoa, um revólver calibre 38 foi apreendido no fim da noite do sábado (1) na comunidade do Gadanhe, no bairro Padre Zé. Um suspeito de 25 anos foi preso. Em Santa Rita, na madrugada do domingo (2), um revólver calibre 32 foi encontrado com dois homens em uma moto que foram interceptados pela polícia.
Foram registrados 330 casos de perturbação do sossego, que é o incômodo gerado por sons barulhentos, como música alta. Dentre os lugares com maior índice de reclamações, está João Pessoa com 131 chamados, a Praia de Jacumã com 37, Lucena com 36 e Santa Rita com 26. Em 2013 foram registradas 427 chamados durante os quatro dias de carnaval.
O coronel Euller Chaves, comandante geral da Polícia Militar, ressaltou que as ações não estão voltadas somente para os locais onde estão sendo realizados eventos carnavalescos, mas também nos bairros e cidades que não têm. “Nosso planejamento para as cidades onde estão sendo realizadas festas foi com um reforço de efetivo, o que não prejudicou o policiamento dos bairros”.
Além disso, o coronel afirma que os policiais tiveram o trabalho intensificado no feriadão para de garantir a “tranquilidade das pessoas e a segurança das casas e áreas comerciais”, finalizou o comandante.