A Operação Rodovida já está nas ruas. Ou melhor, nas rodovias. É integrada por órgãos municipais, estaduais e federais em ações de fiscalização e educação. Até fevereiro serão desenvolvidas atividades também nas áreas de saúde e infraestrutura, com o objetivo de diminuir a violência no trânsito.
O porta-voz da Polícia Rodoviária Federal, José Hélio Macedo, lembra que ocorreram 33.414 mortes em acidentes de trânsito em 2018, sendo 5.271 nas rodovias federais, segundo o Ministério da Saúde. Entre janeiro e setembro de 2020, foram 1.734 óbitos nas rodovias federais em acidentes com veículos de carga.
“Historicamente, nesse período de festas, de final de ano, até o carnaval, a gente tem um aumento nas ocorrências, com acidentes mais graves, muitas situações que poderiam ter sido evitadas, principalmente pela conduta dos motoristas. Então, com isso, a gente vem reforçando o nosso trabalho, tanto de fiscalização quando de educação para o trânsito pra que a gente consiga atuar nesse período de forma efetiva e pelo menos reduzir a gravidade dos acidentes”, diz Macedo.
Ele explica que o diferencial da Operação Rodovida é a integração e coordenação entre os órgãos. “Cada um na sua área de atuação, na sua circunscrição, faz operações coordenadas de forma integrada, para que a gente consiga dar mais efetividade na fiscalização. Por exemplo, um motorista que está numa rodovia federal e por um acaso ele não é parado naquela fiscalização, ele pode ser abordado mais adiante ao sair para uma via estadual, uma via municipal, devido ao fato dessas ações coordenadas”.