O processo movido contra os investigados na Operação Turbulência, em Pernambuco, foi arquivado pela Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. O motivo do trancamento foi a falta de evidências que comprovassem lavagem de dinheiro pelos acusados. A Operação Turbulência foi deflagrada pela Polícia Federal em junho, e investigou um suposto esquema de lavagem de dinheiro formado por uma rede complexa de empresas de pequeno porte – a maioria de fachada – que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010. A suspeita é de que a organização teria financiado campanhas eleitorais do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos, inclusive para a compra da aeronave usada na campanha de 2014, cuja queda matou Campos e mais seis pessoas, em São Paulo.