40 mil para matar
Operação Viúva Negra prende assassinos de Geves Alves
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emAgentes da 15ª DP, com o apoio da DIPO/PCDF e da Polícia Civil de Pernambuco, deflagraram no amanhecer desta terça, 30, 2ª Fase da Operação Viúva Negra e prenderam dois homens de 25 e de 38 anos de idade, suspeitos de terem assassinado a vítima Geves Alves da Silva. O crime ocorreu na QNM 18 de Ceilândia, no dia 16 de abril do ano passado.
As mandantes do crime, a ex mulher da vítima e uma sua amiga, já haviam sido presas preventivamente em novembro, quando foi deflagrada a 1ª Fase da operação. Com o decorrer das investigações, os executores do homicídio acabaram identificados.
Os autores, ambos moradores da cidade de Ipojuca, Pernambuco, eram conhecidos da ex-mulher da vítima, que os contratou para executar o ex-marido.
Com a colaboração da comparsa, a ex-mulher monitorou a rotina da vítima e, juntas, adquiriram uma motocicleta em um leilão, veículo utilizado no crime.
Os autores mataram a vítima logo após ele sair de um culto, em uma igreja na região. Além dos mercenários, outras duas mulheres, de 72 anos e de 28 anos de idade, ambas moradoras de São Sebastião, também foram presas por participação no delito.
Segundo apurado, a mulher de 72 anos seria mãe de santo e conselheira espiritual da ex-mulher da vítima, tendo-a aconselhado a acabar com a vida de seu ex-marido pois ele iria tomar a guarda do filho do casal. A mãe de santo ainda orientou a mandante do homicídio como vigiar a rotina de seu ex-companheiro e também a auxiliou na escolha do melhor momento para a execução do homicídio.
A mulher de 28 anos de idade, companheira da comparsa da ex-mulher da vítima, foi apontada como sendo a responsável por obter a arma de fogo utilizada pelos mercenários no homicídio planejado pelas mandantes.
Segundo apurado, cada um dos executores do crime teria recebido da ex-mulher da vítima a quantia aproximada de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para matarem o seu ex-companheiro.
A motivação por trás do crime estaria relacionada ao alegado temor da ex-mulher da vítima de que ele obtivesse a guarda do filho do casal.
Todos os investigados irão responder por homicídio qualificado, cuja pena prevista varia de 12 a 30 anos de prisão.