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Operações com cães garantem segurança nas unidades prisionais do Rio de Janeiro

Carolina Motta

Buscar materiais ilícitos e contribuir para a ordem do sistema penitenciário. Essas são as atribuições dos “soldados” que integram o Grupamento de Operações com Cães (GOC) da Secretaria de Administração Penitenciária.

O grupamento, criado em dezembro de 2007, é mais um aparato de segurança nas unidades prisionais. Localizado no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, o GOC tem 15 cães, sendo 10 adultos e cinco filhotes, que são treinados no canil por 15 inspetores de segurança e administração penitenciária. O grupamento conta com boxes, sala de veterinária e centro de treinamento.

– Os cães realizam funções como policiamento. São farejadores e atuam, inclusive, em grandes eventos. Contamos com eles para o progresso da secretaria – disse o secretário de Administração Penitenciária, coronel Erir Ribeiro Costa Filho.

Os animais recebem acompanhamento diário e alimentação especial. Eles são treinados com recompensas e estímulos positivos, que podem ser afagos, elogios, petiscos ou brinquedos, normalmente bolinhas ou mordentes.

Os cães do grupamento de operações realizam exercícios específicos de intervenção e contenção em unidades prisionais, ataque, apoio em escoltas de transferências de presos, escolta à videoconferência, ação conjunta ao Grupamento de Intervenção Tática, busca e recaptura na mata, além de aprenderem técnicas de faro para a busca de materiais ilícitos como celulares e drogas.

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