Os tucanos de alta plumagem (com exceção de José Serra e Geraldo Alckmin) têm razão quando pregam afastamento de um eventual governo de Michel Temer. Apoiar é uma coisa, compor é outra bem diferente, diz, por exemplo, Aécio Neves, presidente nacional da legenda. O mineiro deve ter lá suas razões. Até porque, se a passagem de Temer pelo Planalto for bem sucedida, o PSDB perde a hegemonia da centro-esquerda no País, entregando o cetro ao PMDB.