Redução de velocidade
Ordem do Detran é viver e ficar feliz a 50 km por hora
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emO Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) alterou, nesta quarta-feira (21), a velocidade permitida em duas vias de Ceilândia Sul. As avenidas N2 (próximo à estação do metrô) e N3 tiveram o limite reduzido de 60 para 50 km/h. Ao todo, 67 placas foram substituídas nesses dois trechos.
A alteração é uma medida de segurança, já que as duas vias têm grande incidência de acidentes de trânsitos. De acordo com o estudo Brasília Vida Segura, feito por órgãos do governo local em 2017, a Via N3 é a segunda com maior número de vítimas em Ceilândia.
O diretor-geral do Detran-DF, Silvain Barbosa Fonseca, ressalta a importância da mudança. “Existe grande fluxo de pessoas que passam por essas vias. Há muito comércio, e é preciso um cuidado maior com os pedestres”, pontua.
A fiscalização da nova velocidade vai ocorrer daqui a 30 dias, tempo necessário para a ambientação dos condutores. A Diretoria de Educação de Trânsito vai atuar com ações educativas para quem transitar pelas duas avenidas.
Fonseca cita como argumento favorável à medida outros trechos que passaram por redução de velocidade e experimentaram um impacto positivo. Um deles foi a Avenida Araucárias, em Águas Claras.
Desde 2016, o Detran-DF tem feito estudos para avaliar a necessidade de redução da velocidade máxima permitida em algumas vias urbanas com maior fluxo de veículos.
Na Avenida Araucárias, em Águas Claras, o número de acidentes fatais caiu para zero depois da modificação do limite de velocidade até agora. A quantidade de feridos caiu 35% — passou de 61 para 40 ocorrências.
Em Taguatinga Norte, no dia 29 de agosto de 2016, o Detran finalizou o trabalho de redução da velocidade máxima. Na via da QNL, o limite também passou de 60 para 50 km/h. Antes da mudança, houve duas mortes na via. Em 2017, não houve óbito.
A alteração no binário das Avenidas Comercial e Samdu, em Taguatinga Centro, resultou na redução de 48% nos acidentes com feridos, que passaram de 185 para 97 casos.