Fazemos nossas as palavras de Caio Barbieri. Não sou de escrever questões pessoais por aqui, mas ficou difícil digerir sozinho. Peço desculpas, mas hoje perdemos uma amiga de trabalho. E de forma que em nada rimaria com seu jeito doce, delicado e meigo, características tão difíceis de serem cultivadas no dia a dia do jornalismo. Ainda mais no político. Mesmo com todo nosso estresse, aquela correria de doido, ela sempre tinha um sorriso gratuito para distribuir, que chegava a ser um bônus, se comparado a toda beleza que tanto chamava atenção nos corredores e no plenário da Câmara Legislativa. Perversa ironia a de hoje: a transformação instantânea e proporcional desses tantos sorrisos distribuídos em lágrimas e saudade nos corações dos vários amigos deixados por aqui.