Pacientes denunciam falta de remédios nas farmácias públicas
Publicado
emPacientes que precisam de remédios das farmácias de alto custo do Distrito Federal reclamam que não conseguem encontrar alguns medicamentos em nenhuma das três unidades da capital. Por conta dos preços elevados, que chegam a R$ 8 mil a caixa, diz o G1, muitas medicações não são vendidas em farmácias comuns.
A Secretaria de Saúde informou que não tem expediente no fim de semana e, que por esse motivo, não é possível acessar o sistema e verificar o estoque dos medicamentos.
Cícero de Sousa aguarda há dois meses para conseguir medicamentos para o tio dele, que não consegue respirar sem a ajuda dos remédios e de aparelhos. A família diz não saber mais o que fazer, já que é a primeira vez que a medicação, que custa mais de R$ 300, não é encontrada.
“São os remédios que ele não pode ficar sem. Nenhum paciente que tem problema de enfisema pulmonar pode ficar sem esses medicamentos. Ele pode morrer”, diz Sousa. “Faltam dois dias para terminar esse medicamento, e provavelmente ele vai ficar sem, porque nós não temos como comprar.”
“Falta quatro doses para terminar o remédio e eu estou preocupado porque ele é um tipo de remédio que, na hora que inalo, ele abre o pulmão. Respiro melhor”, diz o paciente aposentado José Napoleão da Silva.
A almoxarife Maria das Graças também diz não encontrar remédios para asma há mais de seis meses. “Já liguei várias vezes no 156 reclamando, falam que vão providenciar, já me mandaram procurar a direção do posto, já fui à direção do posto, mas ele explicou claramente que não é ele que resolve isso, é a rede”, afirma.