Guilherme Pera
A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social não registrou homicídios no Setor Comercial Sul nos primeiros seis meses de 2016. Os esforços do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, por meio da ação Centro Legal, ajudaram a diminuir os índices de assassinato (no mesmo período de 2015 foram oito casos) e de outros tipos de crimes na região central do Plano Piloto.
As ocorrências de tráfico de drogas também caíram: de 104 no primeiro semestre de 2015 para 60 de janeiro a junho deste ano — queda de 42,3%. Uso e porte de entorpecentes tiveram redução ainda mais significativa: 55,5%.
A diminuição desses pontos na criminalidade no Setor Comercial Sul é reflexo do trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, que completa um ano nesta quinta-feira (21). Entre as ações conjuntas promovidas para maior segurança do local estão: incremento na iluminação pública, regulamentação dos ambulantes, presença de atividades culturais, mudanças de sinalização do trânsito e retirada de pessoas que vivem nas ruas, além de policiamento preventivo permanente por meio de rondas.
“O Setor Comercial Sul era a área de concentração dos homicídios no Plano Piloto. O cenário atual é a materialização da metodologia do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida”, define a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo. “Trabalhamos com gestão integrada, foco nos resultados e presença do Estado. Ao não concentrarmos esforços apenas na repressão da polícia, o local fica urbanizado, pacificado e humanizado.”
Um ano – Prestes a completar um ano, o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida é o principal programa de segurança pública do governo do Distrito Federal. A iniciativa preza ações coordenadas entre as forças da secretaria responsável pela área e outros órgãos, transparência e participação popular, entre outros fatores.
Trabalham em conjunto para aumentar a segurança no Setor Comercial Sul a Agência de Fiscalização do DF (Agefis), a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), a Polícia Militar, a Secretaria de Cultura, a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e a Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar.
Agência Brasília