O bebê David Lucas de Sousa Freitas Pires, de 2 anos, morreu, na noite de segunda-feira (31), com suspeita de espancamento, em Goiânia. O padrasto, de 31 anos, estava sozinho com a criança em casa e disse que ela caiu do tanque durante o banho. No entanto, devido à quantidade de lesões encontradas no corpo do bebê, a Polícia Militar prendeu o homem. O suspeito nega a agressão.
Após o suposto acidente, o padrasto chamou a mãe de David, Luciana Teixeira Pires. Eles levaram o menino para o Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) Cândida de Morais. De acordo com funcionários, a criança chegou morta à unidade.
Luciana disse que deixava o filho com o marido para ir trabalhar. “Eu sempre deixei com ele, ele nunca encostou a mãe nele. Nunca desconfiei, só que agora meu filho está cheio de hematomas, todo mordido, machucado”, lamenta a mãe.
Há duas semanas, o casal se mudou do imóvel em que moravam no fundo da casa da mãe da mulher. A sogra do suspeito também não desconfiava que o genro agredisse o bebê.
O caso foi registrado na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). De acordo com o delegado Valdemar Pereira da Silva, o padrasto tinha passagens por roubo e furto. Além disso, ele estava foragido da Justiça por um crime cometido em Faina, no noroeste goiano.
O delegado depende do laudo do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar a causa da morte. De acordo com o resultado, o delegado pode indiciar o suspeito por homicídio doloso ou culposo.
“O suspeito afirma que a criança sofreu uma queda, que ela estava tomando banho no tanque e ele estava no banheiro tomando banho também e, quando ele foi para fora, ele encontrou a criança desacordada. Acreditamos que a criança foi espancada, uma vez que apresenta várias lesões no corpo”, defende o delegado.