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Países do Brics rejeitam declaração de apoio à Ucrânia

Os países do Brics (grupo encabeçado por Brasil Rússia, China, Índia e África do Sul), bem como vários outros estados que participaram da cúpula sobre a Ucrânia, organizada pela Suíça, não assinaram uma declaração conjunta sobre os resultados das negociações para colocar fim à guerra neste domingo, 16. A ideia era formlizar um apoio integral ao regime nde Kiev, contra a ocupação de uma vasta região uraniana pelos russos. A Rússia não foi convidada para discutir uma eventual paz.

No início do dia, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, disse que o texto da declaração tinha sido finalizado e que as posições de Kiev tinham sido tidas em conta. A lista dos países que assinaram a declaração final foi exibida pelos organizadores nas telas do centro de imprensa do resort Buergenstock.

O documento foi assinado por 79 países dos 91 presentes, mas a Arménia, o Bahrein, o Brasil, a Santa Sé, a Índia, a Indonésia, a Líbia, o México, a Arábia Saudita, a África do Sul, a Tailândia e os Emirados Árabes Unidos não o assinaram. Chineses e russos não estiveram presentes.

A conferência da Ucrânia acontece neste fim de semana no resort Bürgenstock, perto de Lucerna. Inclui 92 países e 55 chefes de estado, bem como oito organizações, como a UE, o Conselho da Europa e a ONU. No entanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, o presidente da China, Xi Jinping, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e líderes de muitos outros países não compareceram. Alguns participantes, como a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, saíram mais cedo.

A Rússia não foi convidada para a cimeira. O Kremlin comentou que tentar encontrar soluções para o conflito ucraniano sem o envolvimento de Moscovo é completamente ilógico e pouco promissor.

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