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Palavra de Léo. Hélio Doyle será o eixo de energia de Rollemberg

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O governador eleito Rodrigo Rollemberg foi além de mudar o secretariado: inovou em nomenclatura e conceituação do que é um governo para o Distrito Federal. Tem crédito para iniciar seu governo. Não há déficit em ousadia.

Quando convidou um sociólogo e professor da UnB na Secretaria de Segurança está inovando, mesmo. Nesse capitulo, quando governou o DF, Cristóvam Buarque também colocou um sociólogo-professor da UnB, Roberto Ramos de Aguiar. Deu certo. O tratamento tornou-se mais humano.

Igualmente inovou, quando trouxe de Minas o ex-secretário de Fazenda de Aécio Neves e Antonio Anastasia, responsável pelo choque de gestão dois governos, Leonardo Colombini, para recuperar nossas combalidas finanças.

Fez outras inovações na denominação de secretarias.A principal foi dessacralizar a poderosa Secretaria de Obras, lotada de indagações, transformando-a em Secretaria de Infraestrutura. Foi politicamente correto ao atribuí-la a Paulo Peres,representante do Sinduscon, clube fechado da construção pesada. Sem o Sinduscon – é a regra – nenhum governador governa.

A Casa Civil com o jornalista Hélio Doyle terá atribuições mais amplas que as normais. Será o eixo da transmissão da energia do governo.

Rollemberg foi republicano quando escolheu um integrante da equipe de Agnelo Queiroz para a secretaria da Saúde, a mais problemática de seu governo. Ivan Castilho ascendeu ao primeiro posto.

Transportes,outro cancro dos quatro – pelo menos governos passados e do atual,recebeu o novo batismo de Secretaria de Mobilidade. Assim mesmo, “tout court”.Rodrigo deu a missão a um acadêmico da UnB, formado em Relações Internacionais, o que seria um disparate. Mas não é. É Engenheiro civil, que não se contentou apenas com isto: formou-se também em Direito.

Foi uma inflexão no curso normal da linha pegajosa que caracteriza política de transportes públicos dos últimos 3O anos a um professor universitário que em breve será apresentado a uma catraca eletrônica de ônibus. Porém, adeus arrogância de empresas fajutas. Terão que dialogar com uma enciclopédia.

Leonardo Mota Neto, by www.cartapolis.com.br

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