O papa Francisco aceitou nesta sexta-feira, 21, a renúncia de mais dois bispos do Chile, país que investiga casos de pedofilia cometidos por parte de membros da Igreja Católica, anunciou o Vaticano em comunicado.
Segundo declaração oficial da Santa Sé, deixam os cargos Carlos Eduardo Pellegrin Barrera, bispo de Chillán desde 2006, e Enrique Cristián Contreras Molina, bispo de San Felipe. Os dois estão sendo investigados por suspeita de abuso sexual.
A Igreja Católica do Chile está envolvida em uma crise por causa de escândalos de pedofilia. O papa argentino decidiu limpar a instituição depois de receber relatórios detalhados após sua visita ao país, em janeiro.
São, atualmente, 119 casos de suspeita de abuso sexual por parte de membros da Igreja contra menores e adultos desde os anos 1960.
Até agora, o papa aceitou a renúncia de sete bispos chilenos, que foram substituídos por administradores apostólicos. Entre os bispos que já haviam sido demitidos estão os de Osorno (Juan Barros), Valparaíso (Gonzalo Duarte), Puerto Montt (Cristián Caro), Rancagua (Alejandro Goic) e Talca (Horacio Valenzuela).