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Para Trump Coreia do Norte é “patrocinadora do terrorismo”
Publicado
emO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (20) a decisão de declarar a Coreia do Norte como país “patrocinador do terrorismo” e incluí-lo em uma lista da qual agora fazem parte Irã, Síria e Sudão.
A inclusão anunciada hoje durante uma reunião com membros do gabinete de Trump na Casa Branca, que será acompanhada de novas sanções contra a Coreia do Norte, deveria “ter ocorrido há anos”, afirmou o presidente aos jornalistas.
Trump também voltou a exigir que o regime de Kim Jong-un encerre seu programa de desenvolvimento nuclear e mísseis balísticos. A Casa Branca já tinha antecipado que Trump avaliava voltar a incluir a Coreia do Norte na lista de países que os EUA consideram como “patrocinadores do terrorismo”. O país foi retirado da relação em 2008, no início do governo do ex-presidente Barack Obama.
Em fevereiro, a Coreia do Sul pediu aos EUA que voltasse a incluir a Coreia do Norte nessa lista por causa do assassinato de Kim Jong-nam, o irmão mais velho de Kim Jong-un, na Malásia. Trump citou hoje o “assassinato” de Otto Warmbier, o estudante americano que morreu em junho após ser devolvido aos EUA em coma pela Coreia do Norte, onde estava preso.
Desde que chegou ao poder, Trump apostou em uma retórica firme como resposta aos programas norte-coreanos de armas nucleares e mísseis balísticos. Durante discurso na Assembleia-Geral da ONU, o presidente americano chegou a ameaçar “destruir totalmente” a Coreia do Norte se Kim Jong-un continuar com suas provocações.
Além disso, Trump também disse várias vezes que não descarta uma ação militar contra a Coreia do Norte. Para ele, anos de diálogo não serviram de nada para impedir que Pyongyang interrompesse a busca por um artefato nuclear.
A ameaça nuclear da Coreia do Norte foi o foco de boa parte da viagem pela Ásia feita por Trump na semana passada. O presidente dos EUA passou por Japão, Coréia do Sul, China, Vietnã e Filipinas.