Falsidade ideológica
Paraguai prende Ronaldinho sem direito a fiança
Publicado
emA juíza Clara Ruiz Díaz determinou neste sábado a manutenção da prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho e de Assis, seu irmão e empresário, pelo envolvimento em um caso de falsificação de passaportes. Eles permanecerão detidos no complexo da Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, onde passaram a última noite em uma cela após pedido de detenção pela Procuradoria Geral.
A decisão foi tomada após a realização de uma audiência de custódia, para a qual os ex-jogadores chegaram algemados, sendo que o pentacampeão utilizava uma camiseta para cobrir as mãos. E atende ao pedido do Ministério Público, através do promotor da unidade especializada de delitos econômicos Osmar Legal, temeroso do risco de fuga de Ronaldinho e Assis – a defesa dos ex-jogadores haviam sugerido a adoção do regime de prisão domiciliar.
O promotor também solicitou a prisão da Dalia López, empresária paraguaia responsável pelo convite para Ronaldinho viajar ao Paraguai para a participação de eventos nesta semana. Antes, Wilmondes Sousa Lira, brasileiro de 45 anos, foi preso pela polícia pela acusação de ter fornecido os passaportes falsos aos ex-jogadores.
O caso se desdobra desde a noite de quarta-feira, quando o ex-jogador e seu irmão e empresário foram alvos de busca da polícia do Paraguai no quarto de hotel em que estavam pelo uso de uma identidade e um passaporte paraguaios, ambos falsos.