Curta nossa página


Novo espaço

Pare e pense sem pressa. Que tal morar num contêiner?

Publicado

Autor/Imagem:
João Abel

Quem já visitou a Europa ou o Japão, possivelmente viu edificações feitas em uma estrutura pouco utilizada no Brasil: contêineres. Foi-se o tempo em que eles serviam apenas para transporte de carga. Agora, viraram uma alternativa econômica e sustentável de moradia. “Há pouca sobra de material, porque as obras em contêineres são feitas sob medida, então qualquer material a ser usado já vem no tamanho necessário”, explica Vinícius Pratalli, executivo da Renove Container, empresa especializada neste tipo de projeto.

Esse modelo de edificação chegou ao Brasil no início dos anos 2000, no mesmo período em que arquitetos e engenheiros na Inglaterra decidiram adaptar o material para projetos residenciais. Apesar do processo rápido de construção – entre dois e três meses – durabilidade pode alcançar até 90 anos com as manutenções básicas.

A economia também é um fator que conta pontos. É possível começar a obra com um orçamento de R$ 25 mil ou um custo de R$ 1.300 o m². O preço médio considerando apenas o contêiner para reuso na construção é de R$ 10500, ou seja, de 15% a 30% mais barato do que a alvenaria.

O primeiro passo para quem se interessar em um contêiner como imóvel é visitar o terreno em que a estrutura será instalada. É preciso analisar o perfil do terreno antes de desenvolver o projeto e pensar calculadamente na logística para descarregar o contêiner no local da montagem.

Outro ponto a ser avaliado é a finalidade da construção. Se for uma residência, quantidade de quartos e banheiros, dimensão dos cômodos e área final imaginada. No caso de um comércio, quais são as áreas comuns necessárias e a metragem. “Claro que ao definir a metragem total para analisarmos a quantia de containers que formarão a edificação, sempre precisaremos analisar em paralelo a legislação de recuos, área máxima de construção permitida no devido terreno e valor aproximado de investimento para o cliente”, explica Tuani de Miranda, sócia-proprietária da Renove Container.

A ‘papelada’ também é importante e, portanto, é necessário entrar com um pedido de aprovação para construir na Prefeitura da cidade. Neste processo, é verificado o Código de Obras da cidade, que estabelece o que é permitido construir na região, e o norte do Sol. Caso aprovado, vem a fase de orçamento da obra e por fim a execução das etapas de serralheria, drywall, esquadrias, elétrica, hidráulica e pintura. Os ‘módulos’ ou cômodos podem ser montados fora do terreno e depois acoplados para um retoque final.

Comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.