Guerra e fome
Parem esse mundo louco que quero dele descer
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emMundo louco, este. Quero dele descer. Vou pedir ao piloto que pare e abra a porta de emergência. Fora do tumulto, passarei um WhatsApp para o Leonardo da Vinci. Por certo aquele gênio renascentista tem guardada a sete chaves uma das suas muitas invenções. Minha certeza é a de que seja um celular, mantido em segredo até hoje.
Direi na mensagem que desejaria ter as asas imaginadas por ele. Só assim, justificarei, poderei deixar esse mundo cheio de guerras, violência e a desigualdade social que provoca fome, cria os sem-terra e os sem-teto.
Lá de cima, Leonardo (diria em minha mensagem) eu poderei ver tudo o que acontece aqui em baixo. Ainda assim, não me darei por satisfeito. E quero mais, caro Da Vinci. Um foguete para embarcar meus amigos com destino a para Marte ou Júpiter. Essa, creio, é uma boa ideia, om direito a um brinde de 51.
Ao voltar para a Terra, direi àquele gênio indescritível que viveu na virada dos anos 1.400 para 1.500, espero que o quadro seja de cores vivas, mas não enigmático como o olhar da Mona Lisa.
Penso cá comigo, Léo. Será que tudo estaria do mesmo jeito que deixei ao sair? Possivelmente não. Embora intrigante, essa pergunta pode ter sua lógica, apesar de não sabermos o que acontecerá amanhã.
No ‘leia mais’ que aparece em mensagens do Zap um pouco longas, direi que estamos vivendo o agora, e temos que aproveitar cada segundo que se passa, pois o tempo não volta atrás.
Por isso, devemos curtir nossas vidas com intensidade, enquanto podemos e estamos jovens. Porque, quando chegar a velhice, por certo teremos várias histórias para contar sobre nossos feitos, sobre nossa juventude.
Vou mais além. No Zap, pedirei que Leonardo grave essas palavras e as transmita a italianos e franceses (povos originários que viram seu nascimento e sua morte): “Tudo tem sua hora e local para acontecer”.
A verdade é que a cada dia que se passa, estamos aprendendo mais com nossos erros do que com os acertos cotidianos. Genial. Essa a expressão para definimos o que é viver a vida. Afinal, somos seres humanos e devemos nos portar como tal.
Vamos viver e aprender de tudo, Da Vinci, compartilhando- nossas experiências bem sucedidas com todos os que estão à nossa volta.
E então, Leonardo, leu a mensagem? Bons tempos os seus, particularmente os que passou em Florença. Dê um abraço no clã dos Médicis. E não se esqueça de mandar o projeto do foguete. Mas aviso logo. Com ou sem seu imaginário equipamento voador, estou decidido realmente a mandar que parem o mundo, porque quero descer.
Ah, Léo! Pode espalhar por aí que sou o André, uma ‘verdadeira montanha’ de força de vontade. Notibras abriu este espaço para pessoas como nós, cadeirantes. O espaço é nosso. Quem desejar interagir, é só encaminhar sugestões, mandar textos. Meu contato (WhatsApp) é +55 61 98425-4895.