Partido Democrata, de Biden, mantém maioria no Senado

O Partido Democrata, do presidente dos Estados Unidos Joe Biden, conseguiu manter o controle do Senado, derrotando os republicanos trumpistas nas eleições de meio de mandato. A vitória não é apenas surpreendente devido aos desafios que o partido enfrentou entre os eleitores, como inflação, percepções temerosas de aumento da criminalidade e a ameaça de uma recessão econômica, mas porque , historicamente, o partido no poder quase sempre perde o controle no Congresso durante as eleições de meio de mandato.

“Obrigado, Nevada!” escreveu Cortez Masto, 58, em um tuíter na noite de sábado depois que seus dois condados mais populosos, Clark e Washoe, terminaram de contar as cédulas por correio.

A reeleição de Cortez Masto foi por uma margem pequena. Ela ganhou por 487.829 votos, em comparação com Laxalt, um promotor do conceito de “grande mentira” do ex-presidente Donald Trump, que obteve 481.273 votos. Os democratas atacaram a falsa alegação de Laxalt de que a eleição presidencial de 2020 foi “roubada”, atingiram sua posição pró-vida e argumentaram que ele lutaria por políticas antiaborto extremas se eleito, e o acusaram de ter investimentos pessoais em empresas petrolíferas e farmacêuticas.

Embora a disputa na Geórgia entre o senador democrata Raphael Warnock e o desafiante republicano Herschel Walker não seja decidida até 6 de dezembro, os resultados não afetarão o controle dos democratas da Câmara, já que a vice-presidente Kamala Harris será encarregada de fazer a votação de desempate.

Mas enquanto os democratas tecnicamente venceram o Senado, as eleições de meio de mandato da Câmara ainda estão muito próximas para serem convocadas. Perto da meia-noite de sábado, os resultados mostraram que os democratas ocupavam apenas 216 assentos em comparação com os republicanos que ocupavam 219 assentos, com pelo menos 19 assentos em vermelho e apenas 8 assentos em azul.