Embora faça parte da base do governo de Agnelo Queiroz, o distrital Paulo Roriz (PP) adotou na Câmara Legislativa a política do “fala o que quer, ouve o que não quer”.
Nas sessões de quarta e de quinta-feira, o progressista retrucou afirmações de Arlete Sampaio e de Patrício, ambos do PT, sobre os ex-governadores Joaquim Roriz, José Roberto Arruda, e Paulo Octávio, enquanto chefes do executivo.
O distrital, enfático, afirmou que, ao contrário do que disse Patrício, Paulo Octávio tem mantido sua postura discreta em relação a uma possível candidatura a cargos eletivos.
Segundo Roriz, o PP está na base do governo e o PT tem total interesse em Paulo Octávio como aliado, portanto, deve respeitá-lo.
Paulo Roriz também saiu em defesa do tio, Joaquim, no comentário de Patrício sobre o episódio envolvendo a compra de uma bezerra a preço de ouro. Paulo lembrou que, no mês de abril, o tio foi inocentado pela justiça.
Até Arruda entrou no discurso de defesa do progressista, que mandou um recado aos petistas. “Vocês devem se preocupar com os companheiros que foram condenados e presos pelo mensalão”.