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Pazuello vai de general a Recruta Zero na CPI

Renan começou a alinhavar em seu relatório o lado ruim (se é que houve lado bom) da participação de Eduardo Pazuello na CPI do Genocídio. O ex-ministro da Saúde, sustenta o senador, mentiu mais de uma dezena de vezes. Citou como exemplo, ordens de Bolsonaro sobre a prescrição de cloroquina, a adesão do Brasil ao consórcio Covax Facility, o tal do “tratamento precoce” e o veto (seguido de recuo) para a compra da Coronavac, produzido pelo Butantan, só porque tem sotaque chinês. Trata-se, segundo o senador, de atitude criminosa e de falso testemunho , só para embaraçar os trabalhos da Comissão. Segundo Renan, as mentiras de Pazuello, são incompatíveis com o que se esperaria de um oficial general, “que deveria dedicar a vida à defesa do Brasil, mas desrespeita a memória de mais de 440 mil vítimas e a dor de suas famílias. Missão cumprida, ministro”. Trocando em miúdos, o ex-ministro sentou na cadeira como general, mas saiu como Recruta Zero.

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