O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que recebeu nesta quinta-feira, 15, mais cinco pedidos de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. “Pedido de impeachment aqui é todo dia. Daqui a pouco estou com 50 pedidos de impeachment pendentes”, afirmou.
O peemedebista não pretende despachar os novos pedidos nos próximos dias. Nesta sexta-feira, 16, se dedicará ao recurso que será impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os dois mandados de segurança e uma reclamação que interditaram o rito proposto por ele para um eventual processo de impedimento da petista.
Aos jornalistas, Cunha disse que tem pressa, mas não quer que a “rapidez provoque erro”. Ele deve encaminhar o recurso nesta sexta-feira ou, no mais tardar, segunda-feira, 19.
A oposição adiou para a próxima terça-feira, 20, a entrega do novo pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Nenhum dos líderes partidários estará em Brasília nesta sexta-feira, 16, e os oposicionistas querem criar um novo fato político logo no início da semana.
PSDB, PPS, Solidariedade e DEM pretendem promover um “ato pró-impeachment” durante a entrega do novo pedido ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Além dos juristas que assinam a petição, representantes dos movimentos da sociedade civil que pregam o afastamento da petista também devem participar do evento.
Os juristas Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo registraram em um cartório de São Paulo o novo requerimento, que traz a informação de que o governo teria praticado as chamadas “pedaladas fiscais” também em 2015.