A vida dos indicados pelo presidente Bolsonaro para ocuparem os cargos de ministro do STF e Procurador Geral da República, não está nada fácil. O jogo de empurra no Senado, para que haja a sabatina do terrivelmente evangélico André Mendonça, ganha contornos de fritura. No que depender do presidente da CCJ, David Alcolumbre, que não engole o indicado para a Corte, a “corda” será esticada até novembro. Antes disso, porém – é a expectativa do senador – , Mendonça deve sair do páreo; desiste ou desistem dele. Já no caso da PGR, a recondução de Aras passa por um vendaval que tende a se transformar em furacão. Senadores apresentaram ao STF notícia-crime contra o PGR por prevaricação em uma série de situações. Considerado puxa-saco de Bolsonaro, Aras coleciona opositores à sua recondução, principalmente dentro da própria Procuradoria, onde é apenas tolerado.