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Pedro Leite é nome indicado por ministro para vaga de distrital

Foto/Divulgação

No ranking de acontecimentos de interesse social, políticos e politicagens costumam ter pontuação baixa. Foram tantos os desmandos, corrupções, malversações com o bem público no território político brasileiro que notícias de novos horizontes vindas das disputas eleitorais parecem já nascer velhas. Não seria diferente agora, há poucos meses das eleições. Brasília está ocupada demais olhando para a agonia social por qual passa a cidade. Foi a imagem e o nome do então pastor Pedro Leite, envolto no grito alegre de sua gente, que entreabriu, fugazmente, a fresta de interesse das pessoas pela nova vida política que se avizinha.

Numa noite de julho, a igreja Comunidade das Nações, na fronteira entre algumas cidades satélites com o Plano Piloto, o SIA, foi presenteada por uma fala do pastor Pedro Leite. Em sua investida, Leite declamou um belo discurso sobre a importância da família e da fé para a recuperação do ser humano. Um discurso que vem agradando até mesmo que está fora do ambiente religioso.

“A sociedade está cansada. Os valores familiares estão descendo ralo abaixo. Nada de bom pode brotar de uma sociedade assim. As pessoas estão percebendo isso rapidamente”, pontua Leite. E o ponto alto que o pré-candidato esquecera de citar: as baixas causadas pela violência e a subversão de valores básicos pode ser uma das causas da anêmica estrutura econômica brasileira atual.

“Por isso o meu trabalho será o de facilitar a vida dos empreendedores da nossa cidade. Eu entendo bem o que é ser empresário, o que é ser microempreendedor o quanto são atividades difíceis. Quero lutar por leis que incentivem o empreendedor”, diz Pedro Leite.

Preço inicial que o trabalho do pré-candidato a deputado distrital exigirá: um enfrentamento cotidiano de ume estado de burocracias quase blindadas que pesa sobre a cabeça de quem tenta empreender e gerar empregos. Preço adicional, visto e revisto nas manchetes da quase totalidade dos jornais: descredito quase que total dos entes que compõe o poder legislativo.

Como transmitir credibilidade? – Está em curso há um bom tempo a Operação Descrédito Político, desencadeada por ninguém mais, ninguém menos que os próprios políticos. O senhor tem noção disso? “Sim, eu tenho plena noção. O lado bom disso é que eu não sou político profissional. Eu sou um cidadão que decidiu sair da inércia e promover mudanças reais na sociedade. Eu resolvi agir. E agir com todo o meu conhecimento cristão”, diz Pedro Leite.

Essa é a engenharia mental que o pré-candidato a deputado distrital, Pedro Leite, escolheu usar para transmitir sua credibilidade às pessoas: com muito conhecimento cristão, valorização da família, olhar atento aos empreendedores e observando atentamente a vida social ao seu redor.

Um pensamento que vem atraindo apoiadores dos mais diversos nichos. “Graças a Deus, contamos com o apoio de uma sólida base evangélica. O ministro Ronaldo Fonseca, que teve 90 mil votos para deputado federal em 2014 é um dos nossos principais apoiadores, por exemplo. São instituições e diversas pessoas que acreditam nas evoluções que trarei”, arremata.

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