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Pegas de surpresa, bancadas do PT negam corrupção

Paulo Favero, Vitor Marques, Ludimila Honorato e Renata Tranches

A lista de Fachin cita nominalmente 20 petistas, entre senadores e deputados federais. Sobre ela, o presidente do partido, Rui Falcão, declarou que não iria se manifestar a respeito.

Entre os senadores, Jorge Viana (AC) disse que “todas as legendas e expoentes partidários” foram citados na lista. “Não há nenhuma denúncia de corrupção, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010”, declarou Viana, dizendo que vai “provar na Justiça” que fez tudo dentro da lei.

Outro senador, Humberto Costa (PE), disse, em nota, que “espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento” e que aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa. “O senador se coloca à disposição das autoridades.”

Lindbergh Farias (RJ) declarou em nota estar “convicto que o arquivamento será único desfecho possível para o processo”.

Paulo Rocha (PA) disse que os recursos de sua campanha de 2014 foram repassados pela direção do PT e estão declarados nas prestações de contas junto ao TRE. Segundo ele, a utilização desses recursos obedeceram “as normas da legislação eleitoral”.

Deputados – Arlindo Chinaglia (SP) declarou “não saber do que se trata”. “Alguém me citou, mas em que circunstâncias eu não sei”, disse. Zeca Dirceu (PR) reitera que “não há e nunca houve” qualquer tipo de tratativa do parlamentar junto às diretorias da Petrobrás e/ou às empresas investigadas na Lava Jato.

“Não existe sequer uma única ligação (…) ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar que o ligue ao assunto Petrobrás/Lava Jato ou a qualquer tipo de ilegalidade”, declarou, em nota.

Maria do Rosário, por sua vez, ficou indignada em ver seu nome na lista. “Vou disponibilizar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico ao STF tamanha é minha tranquilidade”, disse.

A assessoria de Carlos Zarattini (SP) disse que o deputado não se manifestaria. Nelson Pellegrino (BA) não foi localizado por seus assessores e os deputados Vicente Cândido (SP) e Vicentinho (SP) não retornaram.

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