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Pênalti polêmico garante primeira vitória do Inter no Gauchão

O Internacional não jogou bem, mas enfim venceu no Gauchão. Neste sábado (07) no Beira-Rio, o Colorado voltou a apresentar um futebol burocrático e contou com um pênalti duvidoso para vencer o Novo Hamburgo, recheado de veteranos e apelidado de galáctico. Com o gol marcado por Alex, no final do primeiro tempo, o time reserva comandado por Diego Aguirre encerrou o jejum em jogos oficiais no ano.

A vitória minguada no Beira-Rio leva o Inter aos cinco pontos após três jogos no estadual. Apesar do pulo na tabela, o Colorado não tem muitos motivos para comemorar. Os problemas apresentados pela equipe titular foram vistos novamente. Nem a estreia de Réver ofuscou as dificuldades.

No geral, o Novo Hamburgo teve melhores chances e foi superior. Mas pecou na finalização e teve um pênalti duvidoso marcado contra si. O Inter, fraco no começo, se organizou e sustentou o resultado que vale ouro. Que ajuda a reduzir a pressão em cima do início de trabalho do técnico Diego Aguirre.

A escalação foi diferente, mas o rendimento igual. O Inter dos reservas, dos testes para Libertadores, jogou pouco. O Novo Hamburgo agradeceu e chegou a finalizar cinco vezes – com real perigo em duas delas. Magrão, Thiago Humberto e Leandrão foram os mais perigosos. Todos ex-jogadores do Colorado.

A primeira etapa foi dividida em duas, pela parada técnica para hidratação. E realmente teve ritmo distinto. Antes da paralisação o Inter era perdido, com espaço gigante entre defesa e meio-campo e sendo acossado a todo momento. Thiago Humberto e Jonas perderam duas grandes chances de marcar para os visitantes contra nenhuma do Colorado. Depois, Diego Aguirre organizou e viu o Novo Hamburgo perder intensidade.

Como prêmio pela melhor organização, o Inter chegou ao gol. Mesmo sem ser superior ao Novo Hamburgo. Aos 42, Léo cruzou e Rafael Moura caiu. A arbitragem viu pênalti e deu a chance que o Colorado, com bola rolando, ficou longe de criar. Alex cobrou com categoria e fez 1 a 0.

No segundo tempo o Novo Hamburgo demorou a assustar o Internacional. Mais seguro e confiante, o Colorado cresceu com as trocas promovidas ao longo da etapa final por Aguirre: Vitinho entrou na vaga de Luque – errou várias jogadas simples –, e Rafael Moura saiu para entrada de Nilmar. Ainda assim passou por apuros. Dê jogou para fora uma grande chance, cara a cara com Muriel, e nos minutos finais o veteraníssimo Luis Mario ajudou a criar uma pequena pressão. Aos 45 até o goleiro Rafael foi para área do Colorado em busca do empate.

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